sábado, 28 de fevereiro de 2009

COMO UMA FOLHA

Quando criança, devido ao meu caráter impulsivo, sentia raiva à menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes, sentia-me envergonhado e esforçava-me por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva. Entregou-me, então, uma folha de papel lisa e disse-me;
- Amasse-a!!!
Com medo obedeci e fiz com ela uma bolinha.
- Agora - voltou-me a dizer - deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de pregas. Então me disse o professor:
- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que nele deixamos será difícil de apagar, assim como esses amassados.
Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro-me desse papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de se apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais.
Por isso eu te digo... vamos pensar muitas vezes antes de perder a cabeça e falarmos coisas que não deveríamos dizer, que irão ferir as pessoas e...
Desculpe se um dia amassei você!!!!!!

Autor desconhecido

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O CARNAVAL COM MEUS ALUNOS















VEJA ALÉM DAS APARÊNCIAS

Fernando era um pai de família. Um dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante complicado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente: vinha " cortando" todo mundo e, quando se aproximou do carro de Fernando deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar a outra pista. Naquela hora a vontade de Fernando foi xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou: "coitado! Se ele está tão nervoso e apressado...vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino" . Pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.
Chegando em casa, Fernando recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa. Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo: " Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo."
Fernando, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!


Procure ver sempre as pessoas além das aparências. Imagine que por trás de uma atitude existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

SILVA, Maria Salete; WILMA, Cristina Faria Rugerri. Para que minha família se transforme . São Paulo: Verus, 2001.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

SUPÉRFLUO E NECESSÁRIO

Uns querem um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns querem uma refeição mais farta;
outros só uma refeição.
Uns querem uma vida amena;
outros, apenas viver.
Uns querem pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns querem ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns querem ter voz bonita;
outros, falar.
Uns querem silêncio;
Outros ouvir.
Uns querem sapato novo;
outros ter pés.
Uns querem um carro;
outros, andar.
Enfim, uns querem o supérfluo,
outros apenas o necessário.

Chico Xavier

Que aprendamos com essa reflexão distinguir realmente o que é necessário e o que é supérfluo, para que possamos reclamar menos e ser feliz com o que temos, pois como diz um pensamento: " A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos". ( Thomas Handy). Um grande abraço a todos.